“As oportunidades normalmente se apresentam disfarçadas de trabalho árduo e é por isso que muitos não as reconhecem” (Ann Landers).
Bernardinho, excepcional treinador de voleibol, disse: “quem não se qualificar para o que pretende ser, que não conhecer a fundo o que faz, tem tudo para colher mais adiante o revés e a decepção”. É notório que a competência é um processo de formação. Inovação, por sua vez, significa “fazer novo”.
Portanto, inovar não tem o sentido de criação, e sim de “tornar jovem”, “revigorar” – como dizem os marqueteiros de plantão, “se reinventar”, lembra o caríssimo professor Clóvis de Barros Filho. Já o experiente e reconhecido professor Pedro Mandelli apresenta-nos algumas pistas para que possamos refletir sobre nosso projeto de carreira. Em primeiro lugar, faz-se necessária a busca por conteúdo atualizado, reconhecido e diferenciado.
Em segundo lugar, leitura de contexto. A capacidade de aprender a ler o país, a economia, a empresa em que você está, a ler o desafio que a empresa lhe impõe ou que ela mesma se autoimpõe. É essencial ler o contexto maior, interpretar, raciocinar: “Isso não é aquilo, isso gruda aqui, isso interfere lá”.
Em terceiro lugar, outro item indispensável é domínio de palco. Saber transitar nos palcos da vida. A capacidade de falar bem, ser capaz de argumentar adequadamente, de se posicionar bem. Em quarto lugar, pensar com método, de forma estruturada. É essencial questionar, analisar:
Qual é a situação? Qual é o melhor caminho? Quer dizer, uma forma razoável de estrutura. Por fim, deve-se aproveitar as oportunidades com competência e iniciativa, se de fato ambicionamos construir uma carreira relevante e significativa.
Robson de Oliveira Rosa
Psicólogo clínico e organizacional