Categoria: Psicologia do Cotidiano

“Casamento: dá-se com eles o que se dá com as gaiolas: os pássaros que estão fora querem entrar nelas desesperadamente; e os que estão dentro mostram a mesma ânsia em sair” (Michel de Montaigne).

É difícil atualizar o repertório comportamental no casamento para ser diferente do que se espera? Há saída para o matrimônio? Ou todo matrimônio é fadado ao fracasso? Sabemos que a monotonia é a morte da motivação. Portanto, hoje, 27 de dezembro de 2023, reconheço as razões de comemorar o casamento que deu certo. Aqui em Florianópolis, diante desse cenário deslumbrante, alegrador e encantador, reafirmo o compromisso de fazer você feliz. Amor, tesão e aguerrimento! Características do Homem que te ama intensamente! Por isso, ponderamos sobre a reflexão do filósofo francês Montaigne quando disse que o casamento parece uma gaiola: os de dentro querem a liberdade; os de fora querem se casar. Certamente é uma provocação poderosa e essencial para reavaliarmos nossa caminhada, objetivando um casamento dinâmico, vibrante, afetuoso e saudável. Nesse sentido, há sim saída para o matrimônio, quando vivemos de tal maneira a desejar a eternidade de cada instante vivido em amor!

Dona do meu lalaiá: eu te amo!

Robson de Oliveira Rosa

“Em todo desafio há uma ‘desconfiança’, coloca-se em dúvida a possibilidade de realização de uma ação – e, portanto, acena-se para o perigo” (Terezinha Azerêdo Rios).

É possível transformar a realidade atual com decisão, estratégia (a capacidade de antever e preparar os passos seguintes), trabalho e coragem. Você já notou e tem consciência de que tudo pode ser diferente do que é. Portanto, podemos nos desafiar e buscar algo novo, interferindo em nosso favor proativamente e objetivamente, a fim de vivermos com mais sentido e significado.

O comandante de embarcações Amyr Klink disse: “quando colocamos projetos em prática, constatamos que podemos mudar, refazer, consertar milhares de coisas. Quase tudo, na verdade – com exceção do tempo”. Uma hora perdida é uma hora perdida, relembra o capitão. Por isso, descubra seu ponto mais forte, aquilo que você faz de melhor e trace sua meta, ressalta o diligente ex-atleta Joel Jota.

Talvez você deseje ocupar-se mais consigo e criar alternativas para uma vida mais saudável. Quem sabe contribuir para uma convivência familiar amorosa, atenciosa, harmoniosa, acolhedora e divertida. Um novo projeto profissional aonde você possa atuar com mais autonomia, liberdade e criatividade.

Contudo, você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas, se você não fizer nada, não existirão resultados, disse o saudoso e extraordinário ser humano Mahatma Gandhi.

Robson de Oliveira Rosa
Psicólogo clínico e organizacional

“Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam” (Henry Ford).

Quem te fez pensar que você não pode? Quem te fez pensar que você é um vácuo? Na biografia de Thomas Alva Edison, lemos que sua professora o considerou inapto para o aprendizado. Contudo, sua mãe, sem perder o ânimo, resolveu investir em sua educação.

Num certo dia, ele perguntou à sua mãe por que a escola o recusara, e ela lhe respondeu: “porque você é muito inteligente e a escola não consegue acompanhar seu ritmo de aprendizado”. Thomas Alva Edison superou as dificuldades e se tornou um dos maiores cientistas do mundo, tendo registrado mais de mil invenções, entre elas a lâmpada elétrica, afirma o escritor Hernandes Dias Lopes.

A especialista em Psicopedagogia e Neuropsicologia, Adriana Fóz disse que fica muito mais fácil encontrar a solução para um problema quando conseguimos olhá-lo de vários pontos de vista e não apenas o nosso.

Portanto, na convivência e no exercício de liderança, devemos usar a competência empatia (colocar-se no lugar do outro, enxergar o mundo pelos olhos do outro), a fim de evitarmos a postura tóxica no uso da autoridade hierárquica: “Há dois modos de fazer as coisas, o meu ou o errado. Escolha você”.

Quem te fez pensar que você não pode? Lembre-se: nunca diga para uma pessoa que ela não pode. O esforço dá resultado. A força de alguém que sabe o que quer é avassaladora!

Robson de Oliveira Rosa
Psicólogo clínico e organizacional

“Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer” (Amyr Klink).

Com atitude, clareza, lucidez e sobriedade, percebemos que tudo pode ser diferente do que é. Portanto, a reflexão estratégica nos possibilita preparar os passos seguintes para uma existência mais vibrante, dinâmica, integral e feliz. Conscientes das contingências (possibilidades de que alguma coisa aconteça ou não), mesmo assim, pela decisão de não patrocinar uma vida triste, infrutífera, pequena, superficial, podemos modificar e transformar os cenários da nossa existência. Inércia? Conformismo? Resignação: submissão à vontade de alguém ou ao destino? Esses questionamentos podem revelar uma postura paralisante nas dimensões concomitantes da vida, a qual, se for superada, pode contribuir para uma ação efetiva e propositiva para o bem viver.

É preciso, antes de mais nada, querer, reafirma o audacioso e competente navegador Amyr Klink. Um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos, Michael Jordan, disse: “algumas pessoas querem que algo aconteça, outras desejam que aconteça, outras fazem acontecer”. A partir da nossa liberdade de escolha, sabendo dos desafios e complexidade da vida, tudo pode ser diferente do que é.

Não patrocine para si mesmo uma vida triste. Você é o gestor da própria trajetória! 

Robson de Oliveira Rosa
Psicólogo Clínico e Organizacional

“A amizade é uma alma com dois corpos” (Aristóteles).

Amigo é aquele com quem a gente reparte a vida. Reparte-se a vida com quem se tem mais ligação, mais apego, mais afinidade, afirma a educadora Silmara Rascalha Casadei. A convivência saudável com amigos e amigas nas diferentes dimensões da vida propicia benefício, vitalidade e esperança.

Distinguir o significado e relevância de um(a) amigo(a), e investir na preservação e cuidados da relação afetiva, praticando as seguintes virtudes, podem nos beneficiar no cotidiano, principalmente em tempos difíceis: acolhimento, empatia, atenção concentrada, encorajamento, alívio, consolo, estímulo, apoio mútuo e amor incondicional. Dessa forma, faz sentido a definição que Aristóteles nos apresenta sobre a amizade: “uma alma com dois corpos”. A amizade pode nos despertar e potencializar para uma vida mais vibrante. Dentre as coisas agradáveis do afeiçoamento, há as que nos alegram.

O filósofo Baruch Spinoza define alegria como sendo “a passagem de um estado menos potente para um estado mais potente e perfeito do próprio ser”. Por isso, quando alguém nos afeta de alegria, aumenta nossa potência de agir, nossa vontade de viver.

Amigos acompanham nossos sucessos e fracassos, choram e riem com nossa biografia, relembra o professor Karnal. Vale a pena reler o sábio conselho de Polônio ao filho Laertes: “Os amigos que tens por verdadeiros, agarra-os a tu’alma em fios de aço; mas não procures distração ou festa com qualquer camarada sem critério” (peça Hamlet). Amigo(a), obrigado pela afinidade, convivência e ligação!

Robson de Oliveira Rosa
Psicólogo Clínico e Organizacional

“O que faz andar a estrada? É o sonho. Enquanto a gente sonhar, a estrada permanecerá viva. É para isso que servem os caminhos, para nos fazerem parentes do futuro” (Mia Couto).

Segundo o portal de notícias G1, o paranaense Joel Kriger, 68 anos, tornou-se o brasileiro mais idoso a chegar ao cume do Monte Everest (pico montanhoso mais elevado do mundo, na Ásia). Joel iniciou os treinos aos 50 anos de idade, durante 18 anos se preparou para escalar o Everest e, após 03 tentativas, cumpriu seu objetivo.

É animador e inspirador pensar que o sonho nos impulsiona. Mia Couto afirma que, enquanto a gente sonhar, a estrada permanecerá viva. Portanto, definir um objetivo factível e realizável pode nos elevar e potencializar a vitalidade na construção de uma vida significativa e gratificante. O feito do audacioso e obstinado Joel exemplifica e dignifica o poder da autodeterminação de um ser humano.

Martin Luther King sonhou e lutou por uma sociedade sem diferenças. Mahatma Gandhi lutou pela independência da Índia. Considerando a nossa finitude, neste dia chamado hoje, podemos interferir na nossa existência e lutar por nossos sonhos.

Robson de Oliveira Rosa
Psicólogo Clínico e Organizacional

“Seja a mudança que você quer ver no mundo” (Mahatma Gandhi).

Hoje, 18 de abril de 2022, meu amado e querido filho, Pedro Henrique, está completando 11 anos de idade. No processo de relação formativa, eu e a minha esposa estamos conscientes de que o trabalho de parto não termina na maternidade. Portanto, ativamente buscamos capacitação em cursos e livros, também participamos ativamente de grupos de pais, na expectativa de trocarmos experiências para o pleno desenvolvimento da relação pais/filhos. Li e reli algumas vezes a frase do grande líder indiano Mahatma Gandhi para o Pedro: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”.

Ele está atento aos fatos e ocorrências que acontecem no mundo, sabe que vivemos dias turbulentos: crise política, guerra, injustiça, fome, miséria, corrupção, apodrecimento da esperança, aquecimento global etc. Aflições, incertezas e frustrações. Contudo, de forma pedagógica, está aprendendo e ouvindo histórias de pessoas que agiram estrategicamente para o bem viver coletivo; pessoas que se posicionaram positivamente para o progresso da humanidade e contribuíram para o bem-estar da população.

Por exemplo, Albert Schweitzer, que atuou como médico e ajudou extraordinariamente o povo africano, disse uma das frases que eu mais aprecio:

“A tragédia não é quando um homem morre. A tragédia é o que morre dentro de um homem quando ele está vivo”.

Na condição de pai, desejo que o Pedro tenha uma vida significativa e relevante na sociedade. Filho, feliz aniversário! Papai ama você com amor eterno! Parabéns!!!

Robson de Oliveira Rosa
Psicólogo Clínico e Organizacional

“É impossível ser feliz se você não experimentar a possibilidade de perdoar pessoas, se você não experimentar a possibilidade de ser perdoado. Portanto, a felicidade não é possível se você não tiver consciência de que tem culpa de muita coisa e de que faz muita coisa errada” (Luiz Felipe Pondé).

Na prática clínica e organizacional do dia a dia, lidando com pessoas há mais de 22 anos – e também observando minha existência –, fica evidente a procura da felicidade. Portanto, neste artigo, pretendo refletir e analisar algumas ideias extraídas da frase do ilustre professor Pondé. Em primeiro lugar, compreender o significado de perdoar, ou seja, deixar o outro nascer de novo na nossa história, sem as memórias que fizeram dele uma desagradável lembrança. Perdão é esquecer.

É o resultado da amnésia do amor, afirma o psicanalista Caio Fábio D’Araújo Filho. Em segundo lugar, a fim de se libertar da culpa de algum equívoco, conscientemente, podemos admitir e ver com clareza nossa humanidade nos relacionamentos interpessoais. Repensar a ideia de que o silêncio é a voz do perdão. Ou de que o tempo é um remédio para curar as relações: o senso comum ilude e atrapalha o desenvolvimento humano.

Concluindo, nesse caminho de reflexão e análise sobre a busca da felicidade, agir bem para viver melhor é um modo virtuoso possível pelo qual podemos considerar, afinal de contas, a felicidade é um atributo da vida!

Robson de Oliveira Rosa
Psicólogo clínico e organizacional

“Sucesso é o resultado da prática constante de fundamentos e ações vencedoras. Não há nada de milagroso no processo, nem sorte envolvida. Amadores aspiram, profissionais trabalham” (Bill Russel).

Christian Barbosa, especialista em produtividade e alta performance, tem contribuído significativamente com milhares de pessoas ao tratar da possibilidade de viver com mais resultado e equilíbrio na busca por uma vida plena. Ele afirma:

“se, de fato, você quiser, vai fazer a coisa acontecer e fluir com mais naturalidade. É uma questão de ensinar seu cérebro a ter novas atitudes e respostas para seu comportamento-padrão, e isso você faz atuando de formas diferentes, exercitando-se literalmente”.

O cérebro quer que você viva em um ambiente muito repetitivo, não porque ele seja preguiçoso, mas porque essa é a sua estrutura, dizem os especialistas. Por isso, desenvolver novos hábitos é essencial para reprogramar o cérebro e ressignificar, renovar, reiventar, recriar as diferentes dimensões da vida. A zona de conforto nos torna medíocres. Portanto, tendo consciência dos mecanismos e gatilhos do nosso cérebro, podemos tomar uma decisão em nosso favor, objetivando uma vida mais significativa e equilibrada. Não há nada de milagroso no processo, nem sorte envolvida. Invista em você!

Robson de Oliveira Rosa
Psicólogo clínico e organizacional

“Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes” (Fernando Pessoa).

Estar de corpo e alma na ação e incluir-se em todas as nuanças e modalidades do nosso ser – esta é a tradução do professor Leandro Karnal para a ideia apresentada pelo poeta português Fernando Pessoa. Entendendo e compreendendo a importância do momento presente, para ser grande e viver significativamente, precisamos perceber claramente o que de fato nos motiva, aquilo que nos toca, aquilo que nos emociona, aquilo que nos afeta positivamente. Refletindo e avaliando cada dimensão da vida, damo-nos conta de outro aspecto extremamente relevante para vivermos com significado e integralmente em cada coisa, conforme explicou o professor Mario Sergio Cortella:

“Cansaço é quando quero dormir mais um pouco; estresse desmotivador é quando nem quero levantar. Portanto, motivar é ser sensibilizado, tocado por algo. Se for positivo, eleva; se for negativo, eu quero escapar”.

Há pessoas que passam fazendo autópsia na vida, identificando apenas aquilo que deixou de ser, afirma o filósofo Cortella. “Seja passado o passado. Tome-se outro caminho e pronto” (Miguel de Cervantes). Por isso, no dia chamado “HOJE”, põe quanto és no mínimo que fazes. Para ser grande, sê inteiro; nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa!

Robson de Oliveira Rosa
Psicólogo clínico e organizacional