“É uma carga pesada para a vida aquele que considera a vida uma carga pesada.” (Provérbio árabe).
No dia 06 de agosto de 1995, por volta das 17h30, eu e o meu amigo Douglas encontramos meu pai desmaiado na oficina de carros. Ele era pintor e estava finalizando serviço no capô de um veículo. Logo que chegamos ao hospital, foi notificado que ele estava morto. Causa da morte: asfixia. Jovem, 37 anos, cheio de sonhos e planos. Deixou a esposa e 4 filhos.
Eu, na época com 12 anos, sonhava em ser jogador de futebol. O imponderável alterou e modificou os planos. Imediatamente fui trabalhar vendendo pano de prato, saco alvejado e toalha de mesa. Na ocasião, minha mãe era do lar e não tinha fonte de renda para manter a família.
Então, toda ajuda e contribuição foram necessárias para que pudéssemos nos manter e seguir adiante. “A dor existe, foi sentida, houve reação com aprendizado e dele surgiu um novo ser, mais forte e mais sábio” (Leandro Karnal).
Assumi o meu destino. Após 27 anos do fatídico agosto de 1995, hoje, aos 39 anos, protagonista e consciente de que eu sou sócio majoritário da minha existência, felizmente afirmo: ouse, crie e acredite! Você pode interferir na sua vida e reinventar sua história.
Robson de Oliveira Rosa.
Psicólogo Clínico e Organizacional