“É impossível ser feliz se você não experimentar a possibilidade de perdoar pessoas, se você não experimentar a possibilidade de ser perdoado. Portanto, a felicidade não é possível se você não tiver consciência de que tem culpa de muita coisa e de que faz muita coisa errada” (Luiz Felipe Pondé).
Na prática clínica e organizacional do dia a dia, lidando com pessoas há mais de 22 anos – e também observando minha existência –, fica evidente a procura da felicidade. Portanto, neste artigo, pretendo refletir e analisar algumas ideias extraídas da frase do ilustre professor Pondé. Em primeiro lugar, compreender o significado de perdoar, ou seja, deixar o outro nascer de novo na nossa história, sem as memórias que fizeram dele uma desagradável lembrança. Perdão é esquecer.
É o resultado da amnésia do amor, afirma o psicanalista Caio Fábio D’Araújo Filho. Em segundo lugar, a fim de se libertar da culpa de algum equívoco, conscientemente, podemos admitir e ver com clareza nossa humanidade nos relacionamentos interpessoais. Repensar a ideia de que o silêncio é a voz do perdão. Ou de que o tempo é um remédio para curar as relações: o senso comum ilude e atrapalha o desenvolvimento humano.
Concluindo, nesse caminho de reflexão e análise sobre a busca da felicidade, agir bem para viver melhor é um modo virtuoso possível pelo qual podemos considerar, afinal de contas, a felicidade é um atributo da vida!
Robson de Oliveira Rosa
Psicólogo clínico e organizacional